17 de jan. de 2011

memorável,



Todos os dias quando acordamos, estamos expostos à possibilidade da dor e da magoa. Na maior parte do tempo, esse acontecimento não se torna presente. Mas, em alguns momentos específicos, tornamo-nos vulneráveis a esse sentimento.
Um dia ruim não é de todo desastroso, de fato. Infelizmente nosso cérebro capta as lembranças mais marcantes do dia e da vida em si, para termos em memória.
E em maior parte, lembramos de momentos de extrema felicidade ou dor.
O que foi bom passa a ser ótimo em nossas recordações. O que era doloroso, muitas vezes, passa a ser bobo. Mas há algumas que passam a ser martírio.
Doem e incomodam. São as inacabadas e persistentes lembranças que possuem continuidade no nosso presente, seja como amor, convivência, remorso ou desejo.
São esses acontecimentos que mudam nossa vida, de fato. 
Um certo dia ao acordar dez minutos mais tarde, você pode estar levando sua vida à cruzar com outra que sai de casa dez minutos depois que você. Essa pessoa pode se tornar alguém na sua vida. Um alguém que não seria nada, se você não tivesse causado um transtorno na rotina. Um alguém que você não conheceria, e consequentemente, não faria parte das suas lembranças.

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