Hoje senti um aperto no peito. Como um aviso de "há vagas".
Estar disponível significa que estou vazia agora. Significa que não tenho motivos que preenchem minha alma. Isso poderia ser dramático ou realista, depende de como você encara o mundo.
Estive pensando, e cheguei a conclusão de que as pessoas sentem-se cada vez mais sozinhas. De todos os programas com auditório na televisão, no mínimo 20 deles tem um quadro com relacionamento amoroso. às escuras, na cara-de-pau, pela conversa ou até só no beijo. Mas, estamos tão incapazes assim para precisarmos de uma programa de televisão para nos indicar a pessoa ''certa''? Ou será que estamos tão inflexíveis, ocupados e preocupados com a mídia, o status, a fama, que passamos por cima de sentimentos alheios para conseguir o sucesso desejado?
De qualquer forma, eu percebo que a minha geração, é CARENTE. Não só de educação e limites, mas de garra, interesse, inteligência. Minha geração não tira a roupa para se opor contra os maus políticos, mas faz isso em festas, quando bebem e deliram. Minha geração não grita nas ruas por mudanças, mas faz ecoar letras de funk que não condizem com respeito, sabedoria ou integridade. Minha geração luta sim, por um salário mais bem pago, por um horário de trabalho reduzido e um ensino mais light. E tudo é encarado como normal.
Se comentamos negativamente sobre a nossa geração, ouvimos suspiros lamentáveis e comentários tão pouco construtivos, como se faz com um negócio perdido da empresa. E os jovens continuam lá, beijando, bebendo e se drogando. E os pais continuam suspirando e esperando mudanças.
Mas o que se pode dizer dessa geração lamentável, quando ela surge em uma sociedade ainda mais lamentável? Calam-se as más linguas e as boas também.
Já passamos do ponto há muito tempo, mas ainda estamos esperando que chegue ao limite, para olhar para trás e suspirar lamentos de "poderia ter sido diferente''.
O que precisamos? Para começar, precisa-se de JUÍZO. Um juízo que não se compra, nem se aluga no mercadinho da esquina.
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22 de jul. de 2010
21 de jun. de 2010
- uma verdade sobre minha alma.
Daqui a setenta anos, se ainda estiver neste plano, estarei velha. Esquecerei de coisas simples como meu próprio nome, ou talvez a chave na porta. Sentirei o peso do cansaço, da solidão e da saudade. Ficarei cada dia mais acomodada, até que meu corpo física já nao resista ao poder do tempo.
Mesmo assim, enquanto estiver definhando-me nas linhas sombrias da morte, eu sei que sussurrarei um único nome dentro de mim. Ainda assim, sei que uma lágrima dolorosa de saudade brotará em minha alma.
E mesmo com medo do fim e arrependimentos da vida, eu lembrarei de um único rosto. E sei, que mesmo que levem-me rapidamente, não haverão de arrancar-me o pouco que me resta de vida.
Talvez eu vá, mas sei que enquanto estiveres aqui, não morrerei em teu peito. Por que o amor, amigos... O amor é inevitável e imortal.
Mesmo assim, enquanto estiver definhando-me nas linhas sombrias da morte, eu sei que sussurrarei um único nome dentro de mim. Ainda assim, sei que uma lágrima dolorosa de saudade brotará em minha alma.
E mesmo com medo do fim e arrependimentos da vida, eu lembrarei de um único rosto. E sei, que mesmo que levem-me rapidamente, não haverão de arrancar-me o pouco que me resta de vida.
Talvez eu vá, mas sei que enquanto estiveres aqui, não morrerei em teu peito. Por que o amor, amigos... O amor é inevitável e imortal.
20 de jun. de 2010
- uma verdade sobre minha vida
Quantas vezes por medo de fracassar não abandonei tudo e segui em frente de cabeça erguida?
Meu orgulho muitas vezes me prendeu em um mundo limitado pela insegurança, pelo apego aos bens comuns de uma sociedade materialista e hipócrita.
Quantas vezes por medo de ficar sozinha não aceitei injustiças à minha integridade, aos meus conceitos de certo e errado?
Minha insegurança me prendeu em um universo paralelo à minha realidade. Estar só é ser infeliz. A infelicidade assusta os fracos com a velha desculpa de independência plena.
Quantas vezes por medo de perder tudo, deixei de arriscar o que realmente me faria feliz?
Tive medo de nunca mais voltar a olhar em seus olhos. Medo de não poder sorrir ao seu lado mais uma vez. Um perde tudo apavorante.
Estar só e estar acompanhado.
Tive medo de ficar só entre muitos. Porque ficar sem vê-lo seria o mesmo que perder a visão.
Um sorriso tímido com uma essência muito mais vasta para os sensíveis.
Senti medo de dizer o que não devia e perder o pouco que conquistei em tanto tempo.
Medo de não ter mais motivos para fazer meu coração saltar, nem motivos para levantar-me todas as manhãs com um sorriso fiel.
Tive medo de não sentir mais o prazer em não ter algo. E isso me apavorou.
Mas, hoje percebo que o medo que me prendeu a esse mundo incerto, na verdade, bem no fundo era medo da FELICIDADE.
Medo de descobrir que não tenho nada a conquistar. Medo de descobrir que a felicidade é monótona e as pessoas são realmente imperfeitas. Tive medo de descobrir que meu objeto desejável para o alcanço da felicidade não era nada mais que um mero mortal.
E eu talvez não me permitisse dominar tanto por um ser tão imperfeito quanto este.
Acho que descobri a felicidade neste pequeno texto triste.
Ela está incrustada no medo de perder e ter. Na vontade de estar e afastar. Nos pensamentos de um futuro próximo ou um passado triste.
Agora, descubro que minhas palavras não seriam nada comparadas com estes sentimentos que me assolam todas as noites.
Pensamentos são tão mais confortantes que ações.. é uma pena que não façam o mesmo no real.
Sinto que já é tarde demais para ações.. Espero estar errada.
(:
Meu orgulho muitas vezes me prendeu em um mundo limitado pela insegurança, pelo apego aos bens comuns de uma sociedade materialista e hipócrita.
Quantas vezes por medo de ficar sozinha não aceitei injustiças à minha integridade, aos meus conceitos de certo e errado?
Minha insegurança me prendeu em um universo paralelo à minha realidade. Estar só é ser infeliz. A infelicidade assusta os fracos com a velha desculpa de independência plena.
Quantas vezes por medo de perder tudo, deixei de arriscar o que realmente me faria feliz?
Tive medo de nunca mais voltar a olhar em seus olhos. Medo de não poder sorrir ao seu lado mais uma vez. Um perde tudo apavorante.
Estar só e estar acompanhado.
Tive medo de ficar só entre muitos. Porque ficar sem vê-lo seria o mesmo que perder a visão.
Um sorriso tímido com uma essência muito mais vasta para os sensíveis.
Senti medo de dizer o que não devia e perder o pouco que conquistei em tanto tempo.
Medo de não ter mais motivos para fazer meu coração saltar, nem motivos para levantar-me todas as manhãs com um sorriso fiel.
Tive medo de não sentir mais o prazer em não ter algo. E isso me apavorou.
Mas, hoje percebo que o medo que me prendeu a esse mundo incerto, na verdade, bem no fundo era medo da FELICIDADE.
Medo de descobrir que não tenho nada a conquistar. Medo de descobrir que a felicidade é monótona e as pessoas são realmente imperfeitas. Tive medo de descobrir que meu objeto desejável para o alcanço da felicidade não era nada mais que um mero mortal.
E eu talvez não me permitisse dominar tanto por um ser tão imperfeito quanto este.
Acho que descobri a felicidade neste pequeno texto triste.
Ela está incrustada no medo de perder e ter. Na vontade de estar e afastar. Nos pensamentos de um futuro próximo ou um passado triste.
Agora, descubro que minhas palavras não seriam nada comparadas com estes sentimentos que me assolam todas as noites.
Pensamentos são tão mais confortantes que ações.. é uma pena que não façam o mesmo no real.
Sinto que já é tarde demais para ações.. Espero estar errada.
(:
2 de jun. de 2010
2 de mai. de 2010
Crescendo
Preciso crescer.
Eu sei disso. Ouço todo dia. O tempo todo.
Amadurecimento, é disso que precisamos.
Mas, e quando isso tem se tornado sinônimo de "TRISTEZA, CETICISMO, DESCASO, DESORDEM, FALTA DE TEMPO", será que ainda estamos falando realmente em MELHORIA?
Desculpem-me os crescidinhos de plantão. Mas ultimamente , descobri que tem muita criança por aí que administra sua vida MUITO MELHOR que os adultos, por assim dizer.
Eu assisto Chaves, Pateta, Pantera cor de rosa.
Eu acredito em principe encantado, que os sonhos se realizam e que produção não substitui talento.
Eu acho que posso mudar o mundo escrevendo textos infantis num blog sem noção. E que de repente o mundo vai produzir "anticorpos" capazes de curar a doença mundial, que é o egoísmo.
Eu tenho medo de filme de terror. Eu não gosto do escuro e durmo com um ursinho de pelúcia.
Dou nome pra todas as minhas coisas e uso tênis colorido.
Eu fico rindo quando não tem graça e acho que essa politicagem toda é perda de tempo.
Talvez isso seja realmente infantil.
Mas...
acho que sou feliz,
e pra mim, felicidade é sinônimo de SEGURANÇA,
que consequentemente nos guia corretamente ao melhor caminho.
-E se ao contrário de fazermos compras, doassemos comida?
O mundo não mudaria - dizem os crescidos.
Tudo bem,
o SEU mundo talvez não mudasse,
mas com certeza,
quem recebe
NUNCA esquece.
Beijinhos:*
Eu sei disso. Ouço todo dia. O tempo todo.
Amadurecimento, é disso que precisamos.
Mas, e quando isso tem se tornado sinônimo de "TRISTEZA, CETICISMO, DESCASO, DESORDEM, FALTA DE TEMPO", será que ainda estamos falando realmente em MELHORIA?
Desculpem-me os crescidinhos de plantão. Mas ultimamente , descobri que tem muita criança por aí que administra sua vida MUITO MELHOR que os adultos, por assim dizer.
Eu assisto Chaves, Pateta, Pantera cor de rosa.
Eu acredito em principe encantado, que os sonhos se realizam e que produção não substitui talento.
Eu acho que posso mudar o mundo escrevendo textos infantis num blog sem noção. E que de repente o mundo vai produzir "anticorpos" capazes de curar a doença mundial, que é o egoísmo.
Eu tenho medo de filme de terror. Eu não gosto do escuro e durmo com um ursinho de pelúcia.
Dou nome pra todas as minhas coisas e uso tênis colorido.
Eu fico rindo quando não tem graça e acho que essa politicagem toda é perda de tempo.
Talvez isso seja realmente infantil.
Mas...
acho que sou feliz,
e pra mim, felicidade é sinônimo de SEGURANÇA,
que consequentemente nos guia corretamente ao melhor caminho.
-E se ao contrário de fazermos compras, doassemos comida?
O mundo não mudaria - dizem os crescidos.
Tudo bem,
o SEU mundo talvez não mudasse,
mas com certeza,
quem recebe
NUNCA esquece.
Beijinhos:*
Como espiral
Eu tenho medo do Sr. Fracasso.
E só de pensar em suas longas e afiadas garras, seus olhos negros temerosos e seu odor espalhando medo pelos corredores da escola, me arrepio. Está sempre à espreita, em silêncio, esperando que pouco a pouco, um a um entregue-se ao descaso, ao desinteresse. Ele nunca ataca.
Apesar da aparência horrenda que possui, o Sr. Fracasso jamais induziu qualquer homem ao seu domínio.
Esse é o trabalho da Dona Ignorância, do Dom Egoísmo e do Ceticismo. Todos agem juntos.
Primeiro, um homem de boa vida, bom sonhos encontra um bom emprego com bom salário. E aí, os degraus são pequenos para tamanho talento e dedicação.
Ele vai subindo, subindo, subindo e se torna o CHEFE. O poder lhe sobe a cabeça, e então, a Dona Ignorância sai de trás do armário, sorrindo-lhe amigavelmente.
Ela tem uma voz doce e sedutora. Lhe induz, lhe indaga, lhe carrega para sua venenosa teia. O homem,já perdido em seus pensamentos, passa então a conhecer o D. Egoísmo.
Este lhe trata como um rei. Mostra-lhe a todo momento, o quão superior é de todos os outros meros seres humanos. E por fim, o Ceticismo aparece, com suas risadas irônicas, seus dedos entrelaçados sobre os papéis brancos da mesinha do escritório.
Ele ri de você. faz com que acredite que sonhar é tolice, uma besteira inalcançável. O importante mesmo são as metas, os números. O que importa é o resultado, o dinheiro.
Você passa a ir mais cedo para o trabalho e a sair mais tarde. Aos poucos, você se afasta dos amigos, porque, eles são inferiores à sua capacidade e dedicação.
Corre, corre, corre!
Um ciclo interminável de trabalho-dinheiro se inicia.
Meus parabéns! - diz em frente ao espelho, observando as olheiras e expressões cansadas- Você é o funcionário do mês!
E então, pendura uma foto sua, sorrindo cansadamente, na parede branca do escritório.
O cheiro de café misturado com o insenso de canela, toma conta do local. Você precisa se manter acordado. Dormir é perder dinheiro.
Você trabalho, incansavelmente, dia após dia. E então, na décima noite em claro, seus olhos se unem, e você adormece sobre os relatórios da empresa.
Na outra manhã, é acordado aos cutucões pelo chefe. Está demitido. Provocou perda de dinheiro para a empresa. Outro novo funcionário tomará o seu lugar.
Você olha para ele e pensa em si mesmo. Mal sabe este pobre homem quantas noites irá perder pelo maldito dinheiro no fim do mês. Talvez devesse avisá-lo, mas, pensando bem...
isso estragaria o ciclo produtivo da sociedade.
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