28 de jun. de 2010

                                 E de repente um medo de solidão assola minha calmaria.

21 de jun. de 2010

- uma verdade sobre minha alma.

Daqui a setenta anos, se ainda estiver neste plano, estarei velha. Esquecerei de coisas simples como meu próprio nome, ou talvez a chave na porta. Sentirei o peso do cansaço, da solidão e da saudade. Ficarei cada dia mais acomodada, até que meu corpo física já nao resista ao poder do tempo.
Mesmo assim, enquanto estiver definhando-me nas linhas sombrias da morte,  eu sei que sussurrarei um único nome dentro de mim. Ainda assim, sei que uma lágrima dolorosa de saudade brotará em minha alma.
E mesmo com medo do fim e arrependimentos da vida, eu lembrarei de um único rosto. E sei, que mesmo que levem-me rapidamente, não haverão de arrancar-me o pouco que me resta de vida.
Talvez eu vá, mas sei que enquanto estiveres aqui, não morrerei em teu peito. Por que o amor, amigos... O amor é inevitável e imortal.

20 de jun. de 2010

- uma verdade sobre minha vida

Quantas vezes por medo de fracassar não abandonei tudo e segui em frente de cabeça erguida?
Meu orgulho muitas vezes me prendeu em um mundo limitado pela insegurança, pelo apego aos bens comuns de uma sociedade materialista e hipócrita.
Quantas vezes por medo de ficar sozinha não aceitei injustiças à minha integridade, aos meus conceitos de certo e errado?
Minha insegurança me prendeu em um universo paralelo à minha realidade. Estar só é ser infeliz. A infelicidade assusta os fracos com a velha desculpa de independência plena.
Quantas vezes por medo de perder tudo, deixei de arriscar o que realmente me faria feliz?
Tive medo de nunca mais voltar a olhar em seus olhos. Medo de não poder sorrir ao seu lado mais uma vez. Um perde tudo apavorante.
Estar só e estar acompanhado.
Tive medo de ficar só entre muitos. Porque ficar sem vê-lo seria o mesmo que perder a visão.
Um sorriso tímido com uma essência muito mais vasta para os sensíveis.
Senti medo de dizer o que não devia e perder o  pouco que conquistei em tanto tempo.
Medo de não ter mais motivos para fazer meu coração saltar, nem motivos para levantar-me todas as manhãs com um sorriso fiel.
Tive medo de não sentir mais o prazer em não ter algo. E isso me apavorou.
Mas, hoje percebo que o medo que me prendeu a esse mundo incerto, na verdade, bem no fundo era medo da FELICIDADE.
Medo de descobrir que não tenho nada a conquistar. Medo de descobrir que a felicidade é monótona e as pessoas são realmente imperfeitas. Tive medo de descobrir que meu objeto desejável para o alcanço da felicidade não era nada mais que um mero mortal.
E eu talvez não me permitisse dominar tanto por um ser tão imperfeito quanto este.
Acho que descobri a felicidade neste pequeno texto triste.
Ela está incrustada no medo de perder e ter. Na vontade de estar e afastar. Nos pensamentos de um futuro próximo ou um passado triste.
Agora, descubro que minhas palavras não seriam nada comparadas com estes sentimentos que me assolam todas as noites.
Pensamentos são tão mais confortantes que ações.. é uma pena que não façam o mesmo no real.
Sinto que já é tarde demais para ações.. Espero estar errada.


(:

2 de jun. de 2010

Hoje descobri que as pessoas sempre nos surpreenderão. Por mais que as conheça, por mais que as entenda, a mente é individual e os sentimentos imprevisíveis.

Blogroll