23 de dez. de 2011

até o fim,



não quero alguém que me coloque em um pedestal,
ou debaixo dos pés.
tudo que eu espero,
é alguém que possa me dar a mão
e caminhar ao meu lado
até o fim.

sobre o amor,



não idealize um amor perfeito.
a graça está em encontrar sem querer
no lugar em que menos se espera.

20 de dez. de 2011

chegada.

Arrived too early.
cheguei cedo demais.
                                                        (a7x)

alone?













You're not alone
We'll brave this storm. (bvb)

acredite,

a felicidade não é restrita,
acredite.

sobre minha história,

nunca pule páginas de um livro...
a graça está em se surpreender.


se ontem, eu tivesse me visto aqui...
ia dar risada sem acreditar (:

19 de dez. de 2011

de ver o mundo,

nem todos os dias são como imaginávamos...
às vezes,
o céu é muito mais azul sem os óculos escuros.
(:

dos fins,

tudo tem um começo, um meio e um fim.
a melhor parte disso,
é que o final sempre vai marcar o início de algo.

16 de dez. de 2011

um bom conselho,




quando você estiver sem chão,
não busque afirmar-se em ninguém.
no fim das contas,
o mundo dá voltas
e nada é para sempre.


mas veja bem,
o amor é um sentimento tão libertino,
que não se exclui em caso nenhum.

de alguns corações,

em que lado o seu coração está?

13 de dez. de 2011

por todo amor que houver no mundo,

por todo amor que houver no mundo,
não permita ao seu que o tempo passe,
e o definhe devagar, sem deixar-se perceber.

por todo amor que houver no mundo,

não esqueça de lembrar de nunca esquecer

o quanto foi difícil descobri-lo.


por todo amor que houver no mundo,

só não o deixe escondido,

para não perdê-lo entre as confusões mal resolvidas.


em todo amor que houver no mundo,
que também haja o seu.

por todo amor,



"Não fique aí parado",alguém lhe disse. Ele fitou o relógio branco da parede e viu que já era tarde.
Do outro lado da cidade, ela olhava o relógio do aeroporto e via que ainda era muito cedo para ir embora.

de todas as lágrimas,


e você, já chorou por não ter coragem de falar?

7 de dez. de 2011



"
Romeu, ali morto, era o marido daquela, Julieta; e ela, ali morta, a esposa fiel desse Romeu."


                                 ato V - cena III.

uma torcida monossilábica,



o melhor de uma torcida,
não é o número de integrantes,
mas sim a força com que cada um vibra por você.

se doe,


não importa o motivo,
se você tem alguém para lhe oferecer um ombro, um chocolate, um lencinho ou um sorriso,
ao menos ofereça-lhe um pouco de você.

das rainhas do egoísmo

eu só queria mostrar a algumas pessoas
o quão cegas são.

o tempo é curto, amigos.

6 de dez. de 2011

sobre estar só,

Um dia, sentada ao sol, aproveitando o silêncio e a paz dificilmente encontrada no meu dia-a-dia, percebi que havia me tornado um alvo de piadas. Os observei por alguns minutos, sem entender o que se passava. Só então, um deles me olhou nos olhos e disse que tratava-se da minha solidão.
Outrora, nunca havia parado para refletir sobre estar ou não sozinha. Achei até mesmo um pouco engraçado, pois nunca tive problemas com minha consciência.
A partir de então entendi que ficar sozinha não era um problema. O verdadeiro problema estava em conseguir  ou não conviver com seus próprios pensamentos.
e você, consegue conviver com os seus?

5 de dez. de 2011

das músicas,

quando todas as letras de música parecem ter sido feitas pra você...saiba de duas coisas:
a primeira é que está apaixonada..
e a segunda é que não é correspondida.

/fatos

não.

não diga que conhece alguém por saber seu nome.
não acredite em tudo que te dizem,
mas não duvide das coisas que te demonstram.
não espere o amor quando você distribui o ódio.
não perdoe se vai lembrar disso depois.
não faça algo porque alguém espera isso de você.
não diga o que você sabe que machuca,
porque o mundo dá voltas,
e uma hora suas palavras chegam aos seus ouvidos de uma outra forma.

não acho graça,

às vezes os meus sorrisos são de desespero.

os meus sinais,

quando não sorrio pra vc,
não quer dizer que não achei graça do que disse,

só estou cansada ou triste por motivos que vc desconhece.
quando não te procuro,
não quer dizer que não senti sua falta,
só estou tentando manter minha dignidade.
quando falo sobre o mundo,
só estou tentando mostrar quem sou, sem te deixar perceber.
quando olho pro chão,
não é que não goste de te olhar nos olhos,
é que tenho medo de não conseguir parar jamais.

só você,




cada pessoa que conheço,
parece ter um pouco de você.

não desista,


não importa quanto tempo leve
ou o quanto doa,
se você quiser algo de verdade,
não desista.

sobre tudo que você não sabe,

se você nunca amou, não vai entender nada do que falo.

24 de abr. de 2011

música,

É esse som que vibra aqui
e me faz sentir bem VIVA.

DIFERENÇAS

E um belo dia você simplesmente começa a entender como somos únicos. Por mais afinidades que encontramos, sempre nos falta algo, em algum lugar, que gostaríamos de compartilhar com alguém.
Somos uma bela mistura de informações, que é única. E especial.
Não espere que entendam como algo é importante pra você. Não espere que te entendam e compartilhem sentimentos e ideias idênticas. Não somos peças de um quebra-cabeça que encaixa-se perfeitamente. Sempre há falhas. Adversidades. E são elas que tornam a vida um desafio.
Exija respeito de todos e de si mesmo, em primeiro lugar. É disso que precisamos. Ser diferente é bom pra todo mundo. Não é preciso mudar para encaixar-se em algum lugar. Tentar fazer isso é enganar a si mesmo.
As pessoas são devera irritantes quando negam a si mesmas.

23 de abr. de 2011

dos sorrisos

Algumas pessoas sorriem mesmo quando amordaças,
outras, rebuliçam-se em tristezas que não são, de outra forma, um simples ato de autopiedade do espirito.

11 de abr. de 2011

dos medos,



Não temo a morte. O que realmente me assusta é a capacidade de matar.

do meu único mundo,



Ela estava ali. E vivia. E chorava. E morria. Sempre ali.
E não sabia dos medos do mundo, nem de suas artimanhas. E não sabia do ódio, do amor, da violência e da paz das civilizações. Não conhecia nem reconhecida outra coisa que não fosse seu reflexo na água.
Para ela, o céu era uma grande lona que cobria o mundo. Um pequeno mundo. Com um pequeno lago. E algumas criaturas, que vez ou outra, sobrevoavam o segundo céu dentro da água.

do que é utópico,



Os devaneios que a vida não cria,
mas apresenta.

5 de abr. de 2011

to make this alright,


There's just been a lot on my mind,
And I swear all I need is a little more time,  ♪
                         chase coy

das amizades,

Dos olhares que se cruzam,
a reciprocidade é tão rara
quanto a compreensão dos fatos
por ambas as partes.

dos corações,


Quem não percebe um sorriso falso,
tampouco entenderá a súplica de um coração cansado.

música,



e tudo que eu ouço nas canções
parece falar sobre mim.

3 de abr. de 2011

seja mais amor,




o amor não tem preconceito,
não escolhe raça, gênero ou cor;

o amor é universal.

seja mais amor!

das desventuras,



Precisamos aprender a rir dos nossos próprios problemas,
ao invés de esperar uma vida

até que eles acabem,
para começar.

clown,

 sua capacidade de interpretar não me assusta;
me diverte.

vivendo,


A vida é simples. Os medos, sonhos, desejos é que são complicados.

aos amores de toda vida,



Todo mundo precisa de alguém a quem confiar seus maiores receios, e dividir seu melhor chocolate.

ao que me pertence,

As folhas acumulavam-se no velho jardim à esquerda de minha janela. As árvores ficavam cada vez mais nuas; mais suscetíveis a mim.
Distraía-me com tudo, enquanto tentava apagar escritos com uma borracha. As folhas de meu caderno, velhas e rabiscadas, pareciam com minha própria vida. Embora diminuíssem, a cada passada mais forte com a borracha, ainda podiam-se ver as marcas.
Uma vida breve e árdua. Dias cinzentos, e tantos outros muito azuis, bailavam na minha mente. Talvez as coisas não estivessem indo muito bem ultimamente. Mas eu ainda sabia, em algum lugar dentro de mim, que havia novas folhas em branco por vir. Esperando por palavras e rabiscos; esperando serem preenchidas por vida.
Eu sabia, sobretudo, que ao tentar apagar o que já fora escrito, continuava rabiscando novas folhas.
Só dependia de mim o que faria parte, ou não, do meu caderno. 
A história da minha vida, sou eu quem escrevo.

das emoções,

Nada, absolutamente nada na vida é certo. Tudo é consequência do que sai de nós para o mundo.

ao adeus,

Não se despeça antes de partir. É como anunciar a morte antecipadamente e não esperar que o veneno suma.

o bem,

Não se pode consertar o mal com ódio e amargura. Quando algo está frágil, o consertamos com a força. Quando um sentimento está obscuro, o trazemos através da luz. Os opostos se atraem, e o bem prevalece.

24 de mar. de 2011

A si,

Apenas um sorriso. A vidraça de uma vitrine inibia, em parte, a beleza que encontrava-se do outro lado. Imaginava fragrâncias e sons. Sorria e recebia o mesmo em troca.
Passou a visitar a menina todos os dias. Trocavam olhares, sorrisos. Compartilhavam em pensamentos os mesmos ideais e gostos. Tinha certeza que ela odiava os Rolling Stones, Mamonas e suco de limão. Sabia também que a moça cujo os olhos não desgrudavam sequer por um momento dos seus conseguiria protestar sobre o tamanho das xícaras e como elas queimam as mãos no verão.
Tudo era intensamente maravilhoso. Não pensava em mais nada senão na menina. Era sua sina, sua perdição. A qualquer coisa que debitasse tempo, descontava de qualq uer outra tarefa a ser feita, para ainda viver os 10 minutos mais esperados do dia.
Com o tempo os 10 passaram a ser 20, e os pensamentos e as idealizações já não lhe eram suficientes para sanar a sede. Foi então que decidira adentrar na loja a procura da donzela.
Uma, duas, três ou até mesmo quatro vezes. Todas em vão. Sempre que desviava o olhar da vitrine para entrar, a garota sumia.
O tempo passava e cada vez mais a esperança de um encontro real diminuía. Com tudo isso, vieram as indagações.
“Há outra pessoa em sua vida? E se há, o que significaram todos os sorrisos? Seria tudo apenas por vergonha?” – pensava, pensava e pensava, sem conseguir encontrar solução alguma.
A cada dia, sentia-se em maior desolação. Do lindo sorriso, não via-se nem mesmo traços de qualquer felicidade.
A menina da loja passara a mostrar-se cada vez menos alegre. Já não lhe sorria mais nem mesmo por um segundo.
Os dias passaram, os meses foram mudando com as estações e pelo mundo afora milhares de casais separaram-se e uniram-se, milhares de vidas iniciaram e encerraram-se. Vira muitas vitrines, porém evitara manter os olhos em qualquer uma.
Mas, por ventura do destino ou intermédio de deuses, acabara por pregar-se em um pequeno espelho velho e sujo de seu banheiro. E ali, entre as manchas e a poeira, vira a garota da vitrine, com os olhos cansados, os lábios marcados e a juventude já gasta. Só então, naquela fração de vida, percebera que sua maior decepção no amor, fora firmada nela consigo mesma.

10 de fev. de 2011

Matinal,


Dois pés em um all star verde escuro, encostados na parede branca do corredor. A campainha toca dentro do apartamento. Dois pés em pantufas de porquinho vêm atender.



Entrelaçam-se, enquanto as bolinhas rosas ficam suspensas no ar. Então, voltam ao chão e tomam a frente para dentro de casa. Seguem para a cozinha.


A pequena xícara vermelha espera ansiosa dentro do armário. O bule, no fogão, anuncia a hora do encontro entre os dois. O café está pronto, e mais uma xícara pousa sobre a mesa.


Encostam-se, fervorosas, em uma espera pela água quente que virá. O vapor que sobe das duas canecas junta-se em um só para uma longa conversa apaixonada.


Sobre a mesa há uma revista e o jornal matinal. Parecem disputar pelo interesse de alguém. As unhas rosas aparecem para resgatar a magazine de fofocas e dicas de beleza, enquanto o dedos finos e longos juntam-se ao papel cinzento do jornal.


Na parede laranja da sala, o tic-tac do relógio tenta rebater o barulho do mundo lá fora. Conversas, buzinas, risadas. Televisões ligadas por toda parte anunciam os últimos acontecimentos e vão ao ar com um “bom dia” pouco caloroso.


O sol já deve ter nascido há tempo, mas de dentro do apartamento nem dá para notar. Os outros prédios ao redor escurecem a paisagem. Com o tempo, os porquinhos acostumaram-se com a luz da lâmpada e até esqueceram que havia outra.


Os ponteiros sobem e descem, parando na hora em que as chaves douradas rodopiam na fechadura. Uma mão delicada encosta a porta. Duas mãos distintas entrelaçam-se e somem pelo corredor.

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