23 de out. de 2010

ignorância,

E então você escreve mil textos sobre a razão e as pessoas. E diz à todas suas amigas o quanto o amor é idiota. Passa horas lendo livros de assassinato, desenhando asas de anjos da escuridão. Por que é assim, obscura, fria.
E então um dia o seu lápis quebra e você fica entediada. Passa a observar mais as pessoas e o mundo. E você vê alguém.
Vê um par de olhos entre as prateleiras de uma biblioteca. E tudo começa a girar tão rápido que se torna impossível distinguir o mundo. Seus pensamentos movem-se com uma velocidade inigualável, e tudo parece ter ficado sentimental.
E então, você se pega ouvindo músicas de amor e desenhando corações.
E então, você se pega apaixonada.
E se perde, em um pequeno espaço melancólico, onde só há uma razão, e nenhuma saída.

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