4 de nov. de 2010

ainda é você,

Você pode simplesmente me considerar como mais uma. Pode abrir a lista a escrever meu nome no final. Você pode dizer que não fui nada, ou nem dizer.


Você pode não lembrar de mim. Pode esquecer meu nome. Pode desejar me ver longe. Você pode não me amar. Você pode me ironizar, me deter, me magoar.

Mas infelizmente nada do que fizer pode me fazer esquecer. Nada do que disser pode me preencher.

Você ainda alimenta minhas vontades mais profundas, meus medos mais obscuros, minha saudade mais dolorida. Você ainda causa minhas lágrimas, minha raiva, minha calmaria. E ainda é em você que penso, quando me falam sobre o amor e suas histórias utópicas.

Embora não mereça, embora não deva, ainda é você que maestra todas as minhas canções de amor. Ainda é você que pontua sentimentos. Mas você não vai saber de mim, não vai me ver de novo. Porque sou eu quem decide como sofrer, viver e amar. E eu decidi a distância. Milhões de quilômetros tentam apagar coisas que o coração não quer destruir. O que eu não posso esquecer, com você aqui...

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